sexta-feira, maio 30, 2008

Células Tronco

Não sou contra a pesquisa e nem contra a ciência, é bom que isso fique bem claro. Mas também não sou a favor de passar por cima de alguns princípios para se alcançar objetivos. Na minha humilde forma de pensar, talvez tenhamos legalizado o genocídio de vidas até o 13º dia no útero ou in-vitro. No entender de um ministro do STF (que particularmente achei um absurdo), ele acha que se deve diferenciar um embrião fecundado naturalmente (via relação sexual), de outro via fertilização in-vitro. Ora, meu caro, então um bebê de proveta tem direitos diferentes de outro gerado de maneira natural ?! Me espanta se a resposta for sim.

No entender dos magistrados, pelo menos de alguns ou a maioria, a vida até esse dia não se caracterizou devido a ausência de atividade cerebral, já que no entender deles, também a lei prevê que a vida cessa quando a mesma atividade cerebral cessar.

Não sou magistrado, nem catedrático sobre o assunto, mas sou um cidadão, com princípios cristãos, mas humano, com erros e acertos. Ora... penso que existe uma grande diferença nos dois casos. A diferença é que no caso de uma vida ceifada pela ausência de atividade cerebral, provavelmente seja mesmo irreversível, ainda que sem a certeza total, pois para DEUS nada é impossível e eu acredito em milagres, mas em 99,99% das vezes possa realmente estar cessada, no caso dos embriões, estamos INTERROMPENDO o curso natural, que seria o início da atividade cerebral a partir do 14º dia. Sendo assim, não estamos deixando o nosso ser desenvolver.

Sem mais comentários, pois ficou claro para quem leu isso, de que eu acredito que a vida começa na concepção.

Que DEUS nos perdoe !